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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

FAZER O BEM É DIFÍCIL

Opinião
Segunda-feira, 14 de Janeiro de 2013
Como é difícil fazer o bem!!
Francisco Djacyr - Professor

A experiência tem mostrado de forma cruel a dificuldade que temos em fazer o bem nesta Cidade e por extensão em todo Estado e no País pois é claro que alguns cidadãos que propõem atividades, projetos e ideias em prol da Cidade não tem espaço para  fazer tudo isso que demanda , tempo , dinheiro e boa vontade.
Mesmo assim ainda existem alguns heróis que tentam mesmo com a falta de apoio e boa vontade da elite empresarial e política de nosso País que, infelizmente, tem mais tempo para financiar a alienação e muito pouco para apoiar projetos culturais e consistentes que com certeza poderiam mudar uma Nação.
Em meus devaneios de boa vontade e compromisso ambiental resolvi de forma desafiadora criar uma tal Biblioteca Verde que seria um espaço destinado à leitura específica sobre meio ambiente que levasse às pessoas o conhecimento sobre tudo que fosse relativo às questões sócio-ambientais.
O projeto foi apresentado para várias empresas, Organizações Não – Governamentais, órgãos e empresários e não encontrei guarida, pois, na realidade, não tinha nada para dar em troca e não era famoso, rico ou bonito. Diante das seguidas negações resolvi montar por conta própria o tal projeto e comecei a tentar novamente ações que pudessem concretizar a prática e consolidar uma ação que seria para o bem da comunidade e para uma melhor reflexão sobre meio ambiente e cidadania.
Fiz campanha nas redes sociais e só obtive apoio de no máximo três pessoas em uma lista extensa de amigos no facebook fazendo parecer que não consegui sensibilizar ninguém para uma causa que na minha concepção é nobre e representa alguma coisa para a mudança da sociedade e geração de um mundo melhor em termos ambientais.
Mesmo com tantas dificuldades a tal Biblioteca Verde saiu, mas sem apoio algum quando até a Regional III da Prefeitura de Fortaleza negou energia para realização do evento que seria em uma praça onde prolifera droga, perturbação da ordem e todo tipo de exagero com a conivência do órgão público. Tentei buscar apoio dos comerciantes dos bairros adjacentes e nada, tentei apoio com a comunidade e nada o que me faz concluir que fazer o bem é um mal.
O que às vezes causa revolta é pensar que com tão pouco poderíamos mudar a realidade perversa de nossa cidade e criar uma sociedade melhor, pois todos projetos de ordem cultural e ambiental são sempre engavetados pelo Poder Público e não tem apoio algum dos grandes empresários que preferem ainda as festas mundanas e a alienação cultural para gerar cada vez mais analfabetos sem cara e sem conhecimento.
Uma lástima , não é mesmo? O certo é que em locais mais avançados em termos de mentalidade empresarial e visão de defesa ambiental projetos são bem-vindos, apoiados e valorizados em nossa terrinha só se financia estímulo à bebida, a ignorância e ao despudor...Tristes Trópicos!!
publicado no jornal O ESTADO.

CRIATIVIDADE EM PROL DO PLANETA

Veja esta notícia que relata a construção de pranchas com garrafas pet. Boa ideia não é mesmo?

CRIATIVIDADE E MEIO AMBIENTE - Surfista brasileiro cria pranchas ecológicas com garrafas PET

O surfista brasileiro, Jairo Lumertz conseguiu reunir esporte aquático e meio ambiente. Ele desenvolveu projeto que promove esporte e consciência ambiental entre crianças e adolescentes. A ideia surgiu durante uma viagem que ele fez ao Havaí, em 2007, quando criou a prancha de surf feita de garrafas PET e tubos de PVC, e se concretizou tempos depois com a ajuda de amigos no Brasil.
Eles realizam palestras nas escolas, mostrando a técnica de construção da curiosa prancha de surf.  O que antes era apenas para as escolas da região de Garopaba, com a divulgação do projeto pela TV e internet, eles já receberam convites para dar palestras em diversas escolas de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
Lumertz deixa claro que o produto pode ser feito pelas próprias crianças, mas não deve ser utilizado em ondas muito grandes, afinal, não é tão resistente quanto a prancha convencional. Ao tentar “pegar” uma onda grande há o perigo dela se partir, correndo o risco de machucar alguém e ainda gerar lixo no mar.
Além de ajudar o meio ambiente, a prancha ecológica é uma maneira de agregar crianças de baixa renda ao esporte mais restrito às famílias com melhores condições financeiras. Depois de o projeto ser destaque no Globo Esporte, muitas escolas demonstraram interesse e algumas nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro receberam palestras do grupo.
O Projeto Prancha Ecológica arrecada garrafas PET e latinhas para reciclagem e quem tiver o material para doar pode entrar em contato com o grupo que tem uma página no Facebook.
FONTE: O ESTADO VERDE