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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

uma poesia para reflexão e , principalmente, ação

Lamento do Rio Raivoso 
Essa água
onde um tronco vai
não é água.

É sangue.

Esse rio que corre
não é rio.

É rei coroado de pontes.

Essas conchas
que servem de leito
não são ostras.

São ossos trazidos dos mangues.

Essa nascente do rio Cocó
só pode ser dois olhos
muito grandes
chorando a vida toda
por ter nascido rio
e não fuzil.

(De Contracanto. Fortaleza: SINedições, 1968)
autor: ROBERTO PONTES

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