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sexta-feira, 23 de setembro de 2011
vamos pensar?
Chega de curtir
Antes de começar a dissertar, tenho um pequeno desafio a lhe propor. Adivinhe qual é o verbo que recebe as seguintes significações de acordo com o dicionário Michaelis da Língua Portuguesa:1) Tornar imputrescível e mais brando; surrar
2) Preparar, pondo de molho em líquido adequado
3) Conservar em salmoura
4) Fermentar
5) Endurecer pela exposição às intempéries
6) Tornar-se calejado, endurecido, insensível
7) Aguentar, padecer, sofrer
8) Passar ou viver sofrendo.
E aí, adivinhou? Ainda não? Ok.
9) (gíria) Desfrutar com grande prazer: Curtir um som. Curtir a vida.
E agora? Ficou fácil, né?
Sem mais.
Resposta: verbo curtir.
É o seguinte:
Ditadura voluntária do século 21. O botão curtir acomoda os dedos no clique do mouse, quando na verdade eles poderiam se aventurar pelas teclas do abecedário. Galope pelo teclado, alazão das boas ideias, pangaré das más. Mostre para o mundo o que se passou nesse cabeçote quando deu aquela risadinha de lado, quando pensou injúrias, invejas, infâmias.
“What’s on your mind?”, responda ao amigo Zuckerberg!
No Facebook não se veem a cor dos olhos. Ficam escondidos os olhos de ressaca por trás das telas. Os olhos de gueixa não encontram pretendentes. Os olhos rasos d’água não são mais cais noturnos cheios de adeus. Experimente compartilhar as vagações do seu cotidiano. Conte o seu causo na praça cibernética.
“Não compre, plante”. Não curta, comente.
Urbanoides de plantão, cosmopolitas de nascença, mostrai-vos. Quantos sentimentos não são oprimidos com uma clicada curtida?
Combinemos: curta, mas vá além. Não se deixe calar por essa mordaça binária. Curta o vídeo, mas comente aquela cena que estava muito escura. Curta o link, e declare como gostou daquela interface interativa. Curta a citação do velho poeta, mas relate como te afetou, como você, na verdade, prefere Frederico Barbosa. ‘Cutucar’ não basta, o que quer dizer isso, afinal?
Vamos lá, irmãos e irmãs: vossas enriquecidas observações farão diferença no mar de gente, onde se sentirá por inteiro. Inove, nem que seja em uma onomatopeia, daquelas estapafúrdias ou musicais. Bungeedjampe!
“A palavra foi dada ao homem para explicar os seus pensamentos. Os pensamentos são retratos das coisas da mesma forma que as palavras são retratos dos nossos pensamentos.” - Molière
O dramaturgo disse tudo, lá no século 17.
Por Luan Granello e Lucas Reginato
Escrito por Mayra Maldjian às 16h31
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